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O MENTIROSO

Título meio confuso, até mesmo porque pretendo usar a sinceridade nas palavras. Algo que, por mais que seja normal, é um pouco difícil pra mim. Não é a primeira vez que escrevo aqui, há outros textos publicados e outros apenas escritos, mas em textos de minha autoria esse é o primeiro que intitulo.  A ideia inicial, tanto minha quanto da minha parceira, é não escrevermos para sermos lidos, mas escrevermos para nós mesmos e se nossas palavras chegam a outros olhos tem um porquê, como tudo nessa vida tem um motivo, até mesmo as mentiras. Passo um pouco dos 30 anos de idade, pai confuso, de três maravilhas que Deus me deu, três seres que me fizeram conhecer profundamente e acreditar no tão famoso sentimento chamado AMOR. Antes deles e até mesmo após suas existências, nada me fez (tão pouco me faz), acreditar nesse sentimento. Até hoje apenas vi sinceridade e verdade no que sinto por eles, assim como a reciprocidade. Mas e antes deles? E como ficam as demais pessoas do meu con
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CARTAS

Algumas de amor, outras de amizade.  Algumas sob a inspiração quente de um sentimento puro, outras frias como uma tábua de mármore.  Cartas, umas curtas outras longas.  Umas lidas e outras que nem sequer verão a luz do dia.  Cartas que emocionam, outras que irritam.  Umas que magoam outras que curam.  Cartas... porque escrevê-las pode trazer alívio ao autor e talvez a dor ao destinatário.  Cartas que criam expectativas de um amor florescido, ou aquelas que noticiam o fim de um romance.  Cartas guardadas e nunca enviadas.  Cartas nunca lidas e por vezes esquecidas.  Ainda há aquelas que foram publicadas.  Aquelas que trazem feridas abertas, pedidos de perdão que nunca foram aceitos, e ainda, aquelas que fecham feridas trazendo alívio a quem lê.  Eu escrevo cartas.  Muitas delas guardadas em algum canto, talvez um dia sejam publicadas, algum dia sejam expostas.  Talvez, algum dia, seus destinatários as leiam.  Talvez, algum dia, elas curem algumas fe

Sim ou não?

Sim ou não? Primeiramente, gostaria de não informar que o caso de hoje é baseado em fatos reais. (Ou nem tanto!)  Começaremos do começo, mas indo direto ao ponto!  “Oi,  Olha eu aqui quebrando mais uma promessa! Mas, essa quebro sem medos, sem receios, por que preciso!! Sua falta está me matando, a saudade está mais forte que você imagina!! Eu sempre soube que te amava, mas não tinha noção do sentimento que existe aqui dentro!!! Como você deve saber, eu desesperado por não saber o que estava acontecendo, liguei pra sua mãe. Ela me disse tudo o que queria, e não tiro a razão e os motivos dela. Prometi a ela que não te procuraria, pensei que seria forte quanto a isso, mas ao desligar aquela ligação, de lá pra cá, não consigo tirar você da minha cabeça, você está presente aqui a todo momento, a cada minuto!! O que aconteceu com a gente?? a que ponto chegamos???  Eu te amo demais!!! E acredito que ainda exista um pouco de mim aí dentro!!! Eu ouvi sua mãe

Sozinha

Sozinha Já li várias e várias vezes que “estar só é diferente de sentir-se só”. Mas, o que é estar só? E o que é sentir-se só? É verdade que podemos nos sentir só mesmo rodeados de pessoas. Quantas vezes já não nos sentimos assim? Como se estivéssemos em um universo paralelo e totalmente diferente do que realmente estamos, e nesse universo estivéssemos só, ouvindo as vozes distantes, vendo os rostos e movimentos de forma embaçada… e por quê? Por que se sentir assim? O problema é as pessoas? Os papos? O lugar? Eu, particularmente, gosto de estar sozinha. Gosto da minha companhia, da companhia dos meus pensamentos e do meu silêncio. Gosto de conversar comigo mesma, e rir (sozinha!) dos meus tropeços do dia a dia… Mas, e o sentimento de estar só? Por que aflige tanto? Responda pra você: você gosta de estar só? Gosta da sua companhia? Quantas horas por dia você fica sozinho batendo aquele papo consigo mesmo? Tem gente que odeia estar só… tem uma carência imotivada qu

Pai e filho

Pai e filho Pouco mais de cinco anos minha vida mudava por inteiro. Eu já tinha o prazer e a emoção da paternidade, e olha que de uma forma completa. Minha princesinha é sem dúvidas a coisa mais linda e mais doce que já vi na vida. Seis anos após conhecer a paternidade, de forma confusa, tive a notícia que você estava por chegar, ainda novo e sem muita maturidade acompanhei você na barriga da mamãe e fui em todas às vezes ver como estava seu crescimento lá dentro. Assisti você nascer, cheguei em cima da hora, um pouco atrasado, mas levei sua mamãe para sua chegada. Ver você nascer (chorava tanto quanto você!), me fez explodir de emoção e naquele dia percebi que minha vida seria diferente. Você era um bebê lindo, forte, gordo e desde pequeno já com uma personalidade incomparável. Não me esqueço de cada vez que deitava tão pequenino no meu peito e dormia totalmente entregue a uma confiança que só nós dois entendemos... Desde pequeno, por mais que os conflitos dos “adultos

A VIDA É CÍCLICA

Em dezembro de 2017, no coração financeiro da capital econômica da América Latina, pude registrar essa imagem. Para muitos pode ser apenas um catador de lixo que ama muito seu animalzinho de estimação. Muitos nem se quer se dão o trabalho de ler o que ele escreveu em seu carrinho. E outros torcem o nariz o julgando por ser mais um “desocupado” tomando o espaço da calçada e poluindo a imagem de cidade bem-sucedida de São Paulo.  Era minha primeira vez sozinha em São Paulo, estava extasiada em conhecer a cidade que tanto amo e admiro, por meus próprios olhos, indo a lugares e conhecendo as mil faces da grande selva de pedra, tão famosa por suas oportunidades de crescimento pessoal e profissional e temida por sua alta criminalidade e falta de segurança. Realmente São Paulo é uma cidade incrível, a Av Paulista (local onde tirei a foto), é mágica, e só quem já teve a oportunidade de estar aí pode dizer o quão é instigante e contagiante caminhar por ela e conhecer todas as suas pecul